Com carinho, fica do jeitinho | 27.06.2022

As festas juninas são o momento!

E a gente tem certeza que a galerinha continua empolgadíssima para vivenciá-las na companhia dos pais e dos amiguinhos.

Eba! Este é o mês em que se tira do armário o vestido de chita, as fitas e laços, a camisa xadrez, o chapéu de palha e, claro, a botinha para curtir uma das mais alegres e tradicionais festas do nosso país: a festa de São João!

Popularmente conhecida como festa junina, a celebração tem origem na Idade Média, quando a Igreja Católica começou a substituir os rituais realizados para deuses pagãos e dedicá-los aos santos. A princípio, ela foi chamada de joanina, em referência a São João, e transitou para “junina” no Brasil por acontecer a partir do mês de junho. A tradição veio de Portugal e de imigrantes de outros países cristianizados, mas, por aqui, os costumes incorporados vieram de indígenas e de afro-brasileiros. Além disso, nesse mesmo período se comemora as festas de Santo Antônio e São Pedro.

Apesar de começar em junho, os festejos podem se prolongar para julho. E, certamente, você já ouviu, ou até diz, “festa julina”, mas o correto é junina, combinado?

Tradições juninas

As festividades são marcadas pelas danças! Mas as comidas típicas, uau!, dão água na boca, com doces e salgados que levam milho na receita como carro-chefe. Canjica, pamonha, curau, pipoca e bolo de milho estão entre os pratos mais requisitados. Mas também não podem ficar de fora o arroz-doce, pé de moleque, cocada, doce de abóbora e de batata-doce, paçoca, cuscuz e bebidas quentinhas ou refrescantes!

A animação só fica completa com o arraial, como é chamado o local onde os festejos acontecem, normalmente  decorado com bandeirinhas, balões e palha, e tem a atração principal: a quadrilha. De origem francesa, ela foi muito requisitada entre os aristocratas do século 18. As elites portuguesas e brasileiras trouxeram essa tradição no século 19, quando se propagou e se misturou com outras danças folclóricas.

Outro símbolo, e mais importante, é a fogueira. Originária do solstício de verão no Hemisfério Norte, é associada a outros costumes brasileiros, como a quadrilha caipira e o forró.

Damas e cavalheiros

A parte mais linda para papais e mamães que acompanham os filhos é vê-los a caráter para se divertir na quadrilha. Não tem nada mais fofo do que as meninas com seus vestidos rodados, floridos e laços, com pintinhas no rosto, e os meninos de jeans e camisa xadrez, ostentando um bigodão pintado com lápis de olho.

É assim por todo país! Os cavalheiros, como são chamados os homens nas festividades, também usam camisa com remendos, chapéus de palha e lenço colorido no pescoço. Já as daminhas, por sua vez, escolhem as melhores estampas, intensidade de cores, babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes para o cabelo. E as botas são os calçados ideais para finalizar os lookinhos, pois, além de serem confortáveis, aquecem os pezinhos. Inclusive, oferecem mais segurança para pular, correr, cantar e muito mais!

Fãs assumidos desta época do ano, a Leka e o Leko revelam lançamentos especiais: uma variedade de botas para as meninas e os meninos, cheias de estilo para compor a produção caipira com uma pitada contemporânea.