Quais alimentos que crianças menores de 2 anos não podem comer?
A listinha a seguir apresenta alguns itens que precisam ficar de fora do cardápio delas.
A Leka e o Leko comprovam: todo mundo adora um bom rango! As crianças um tantinho mais por acabarem atraídas pelas cores e pelos formatos. Informação que já faz pensar automaticamente em doces e salgadinhos, e os pais estão corretos! Hoje em dia, os docinhos têm várias silhuetas e sabores, mas são repletos de corantes e de açúcares. Deixando claro o óbvio: nem todo alimento colorido é saudável. O mesmo pensamento se aplica aos alimentos gordurosos que são famosos pelo aroma que deixa todo mundo com água na boca.
Vamos pensar o seguinte: nos primeiros meses de vida, a mordida e o reconhecimento do sabor acontecem por meio da gengiva. É importante mantê-la saudável para que os dentinhos cresçam saudáveis. Dessa forma, nutrientes têm prioridade, sendo a oportunidade de ouro para introduzir verduras, legumes e frutas — que são os alimentos coloridos indispensáveis para a saúde. As papinhas são um ótimo começo!
Nos primeiros meses de vida, o leite materno ainda é o principal alimento. Só a partir do ciclo de 1 ano que os pequenos começam a experimentar comidas sólidas, o que amplia o cardápio para lanchinhos supersaudáveis (sem dispensar a continuidade do leite materno). É a partir dessa fase que os desejos ficam mais intensos e é importante que os pais saibam que, apesar das experimentações serem válidas, é melhor evitar os seguintes alimentos:
A começar por sal e açúcar: em grande quantidade, o sal faz mal para os rins. Bacon, salgadinhos, embutidos, evite! Incluindo os cubos de caldo e outros temperos artificiais. Invista em salsinha, por exemplo, na hora de temperar carnes. Açúcares, incluindo o mel, não são recomendados, pois podem gerar toxinas no intestino, cáries e dependência em glicose.
Queijos, salsichas e afins: pode-se ralar o queijo, pois é fonte de cálcio e proteína (e se atente a origem já que muitos são feitos com leite não pasteurizado). As salsichas, além de terem corantes, caem na regra sobre a mastigação. Um processo que ainda não é dominado com perfeição pela turminha, criando o aviso até para outros alimentos redondinhos — cerejas, uvas e tomate-cereja — por causa da inclinação de travar nas vias respiratórias. A dica é cortá-los em partes minúsculas quando chegar a fase adequada de consumi-los.
Laticínios não pasteurizados: nessa faixa etária, o sistema imunológico é um tantinho mais sensível por estar em desenvolvimento. As reações que um adulto tem sobre determinado alimento após a ingestão não são as mesmas de uma criança com menos de 2 anos, então, é melhor evitar esse grupo para não correr riscos de intoxicação.
Refrigerantes, fórmulas infantis e outras bebidas artificiais: menores de 2 anos não devem tomar bebidas que substituam o leite materno, como fórmulas infantis. Refrigerantes são atraentes por causa das espuminhas geradas pelo gás, mas saiba que o valor nutricional deles é nenhum. Vale dizer que as versões zero enganam tão quanto os sucos artificiais por serem demasiadamente adocicados e nada saudáveis para essas pessoinhas.
Ultraprocessados: todos competem entre si para ver quem tem mais sal, gordura ou açúcar. De qualquer forma, esse grupo precisa ser evitado, porque a criançada ainda não mastiga adequadamente. E, claro, por causa da quantidade de temperos, corantes e açúcares artificiais, cuja funcionalidade é só exagerar no sabor para induzir o hábito de consumi-los sempre.
Diquinha: consulte o pediatra antes de inserir quaisquer alimentos “diferentes” no cardápio dos pequenos. Leia sempre os rótulos dos produtos também! Lembre-se que essa é a fase da experimentação, então, prefira servir alimentos em seus sabores naturais.