Nhac! | 27.05.2022

Como cuidar da alimentação de uma criança vegetariana?

A alimentação é sempre um assunto que preocupa os pais. Muitos pequenos têm restrições e não aceitam todos os alimentos oferecidos. No caso da culinária vegetariana, é preciso ter cautela para contornar possíveis deficiências nutricionais.

Segundo pesquisa do Ibope, 14% da população brasileira com mais de 18 anos se declaram vegetarianos. Por conta disso, os descendentes são criados seguindo esses hábitos e tem se tornado comum esse estilo de vida entre o público infantojuvenil. Tendo o cardápio sem presença de carne nas refeições, abrindo espaço para vegetais, grãos e oleaginosas (vegetais como frutos secos e sementes), por exemplo.

Há também a vertente ovolactovegetariana que, mesmo sem carne, engloba o consumo de ovos, leite e derivados. E, independentemente da decisão da família, é possível, sim, oferecer à turminha um menu baseado somente em vegetais, com planejamento e acompanhamento não só de um pediatra, mas também de um nutricionista.

Tudo porque as crianças podem ter uma restrição alimentar ou ter um certo déficit nutricional. E será o nutricionista o responsável por alinhar o desejo dos pais à necessidade de crescimento e desenvolvimento dos filhos.

Planejando a alimentação vegetariana

Essa tarefa vai além da decisão de incluir ou não carne nas refeições. Os nutricionistas sempre destacam que, no geral, a maioria da criançada se alimenta com produtos ultraprocessados em excesso, o que pode ser prejudicial à saúde de várias formas.

Uma alimentação sem carnes e baseada em alimentos in natura, ou minimamente processados, é, na verdade, uma excelente opção para os baixinhos em desenvolvimento e indivíduos de qualquer idade. Com a ausência da proteína animal, o recomendado pelos nutricionistas é caprichar no consumo de nutrientes específicos, como cálcio, ferro, zinco, vitamina B12 e ômega 3.

Além disso, a dieta dessas pessoinhas precisa ter leguminosas (feijões, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja). Também devem ser incluídas sementes (abóbora, girassol, linhaça e gergelim), verduras, arroz, cevada, trigo, aveia, nozes e castanhas. No caso da vitamina B12, micronutriente que só pode ser encontrado em produtos de origem animal, a saída é apostar em alimentos fortificados ou suplementos.

Por isso a importância do acompanhamento nutricional para acertar o plano alimentar.

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